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Reitoria da Universidade de Lisboa

Organização

Para a Escola de Pós-Graduação da Universidade de Lisboa será adotado um modelo de governança descentralizada e com grande autonomia pedagógica e científica na gestão dos cursos. Este princípio atribui claramente responsabilidades pela boa gestão dos cursos e permite uma cooperação flexível entre as Escolas. Garante também a otimização dos recursos transversais e aumenta o valor acrescentado das redes de cooperação existentes.

A Escola de Pós-Graduação da Universidade de Lisboa tem como objetivo fomentar o cruzamento transdisciplinar de fronteiras, a excelência académica e a proximidade ativa com a sociedade, as expectativas e os desafios do desenvolvimento sustentável.

A ULisboa vê o caminho para atingir estes objetivos de forma a torná-los centrais em todas as dimensões da Escola de Pós-Graduação, desde a conceção dos programas de formação e envolvimento dos parceiros, até à localização e instalações, num desenho claro do modelo de governação.

De forma a refletir adequadamente esta abordagem integrada, o modelo de governação pauta-se por objetivos claros e partilhados entre as Escolas da ULisboa e os seus parceiros, fomentando e aprofundando o diálogo, a cooperação, o trabalho em rede e uma abordagem descentralizada.

Outro princípio a ter em conta é a orientação para os resultados, e a necessidade de implementação de um processo consistente de monitorização e avaliação, com toda a flexibilidade necessária para delinear uma resposta rápida a qualquer conjunto de eventos inesperados, de forma a atingir de forma plena e atempada todos os resultados previamente definidos.

Assim, é adotado um modelo de governança descentralizada e com grande autonomia pedagógica e científica na gestão dos cursos de pós-graduação. Este princípio atribui claramente responsabilidades pela boa gestão dos cursos e permite uma cooperação flexível entre as Escolas. Garante também a otimização dos recursos transversais e aumenta o valor acrescentado das redes de cooperação existentes ao nível da Escola.

Assim, o modelo de governança tem três pilares estruturais:

Comissão Executiva
A Comissão Executiva  é responsável pela gestão estratégica do projeto, assegurando a coerência da sua aplicação com as orientações estratégicas institucionais, nacionais e europeias; centralizará a comunicação e os compromissos com o Governo nacional e a autoridade de gestão do programa do PRR; será responsável pela supervisão global do programa e da sua execução, nomeadamente, no que respeita à Oferta Formativa e Controlo de Qualidade; será responsável pela recolha de todas as informações e dados relevantes sobre a execução em andamento do programa; e, por fim, será responsável pela estratégia de comunicação da Escola de Pós-Gaduação.

Conselho Consultivo
Órgão consultivo, onde estão representadas todas as Escolas da ULisboa, bem como representantes dos parceiros do consórcio. Os seus principais objetivos e responsabilidades são verificar a implementação do projeto e seus resultados; apoiar o processo de tomada de decisão a nível universitário, analisando os relatórios de monitorização e avaliação em curso e propondo medidas e recomendações; reforçar o caráter transdisciplinar do projeto, sua articulação entre áreas científicas e organizações e a transferência de conhecimento “dupla” entre academia e sociedade ao longo da fase de execução.

Escolas
As Unidades Orgânicas são responsáveis pela gestão dos cursos que ministram, com autonomia pedagógica e científica, incluindo a gestão financeira, assegurando a afetação dos meios e recursos humanos necessários; coordenam a parceria ao nível do curso, sua formalização e desenvolvimento, e asseguram o envolvimento e empenho dos parceiros internos (outras Escolas da ULisboa) e externos na codefinição e codesenho de programas de formação;  disponibilização de recursos humanos para formação; atração de estudantes; procura de condições de empregabilidade dos formandos.

Para tornar este modelo de governação mais eficiente, está também previsto o desenvolvimento de uma metodologia e instrumentos de monitorização robustos, incluindo toda a informação necessária para apoiar a gestão, monitorização, acompanhamento e prestação de contas (nomeadamente, à autoridade de gestão do programa do PRR).

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